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Verde mundo, verde lar

Ribeirão Preto, com toda segurança é uma das cidades mais arbo­rizadas do Brasil, contribuindo, há muito tempo, pelo equilíbrio do clima do planeta terra e da nossa região.

Assim como tem cabimento o elogio formulado em favor da tão brava e leal cidade de São Sebastião de Ribeirão Preto, é possível confirmar que sua conduta não se estendeu tanto pela sua vizinhança como também para espaços distantes.

Os cientistas de todo o globo terrestre têm afirmado que o nosso planeta encaminha-se para a completa destruição, antes da metade do século futuro, a se permanecer essa luta destruidora do meio ambien­te. Para onde irão os nossos netos e bisnetos? Para a lua? Para Marte? Com que escadas?

A cidade de Ribeirão Preto tem uma vocação crescente desde a sua infância. A sua vocação cresce, mas o seu território encurta. No passado foi subalterna, por exemplo, de Casa Branca e de São Simão. Acabou tendo um território apequenado desde a sua infância.

Como resultado desse crescimento histórico, sobre um território acanhado, os documentos demonstram que Ribeirão Preto, ainda quando recebe o título de “Capital do Açúcar”, não tem nenhuma usina em seus encurtados limites. Reversamente, não é esse o panorama, por exemplo, das cidades vizinhas como Sertãozinho, Franca e Orlândia.

Contudo, destaca-se que com a mecanização da produção agríco­la, um número considerável de trabalhadores rurais passou a residir em nosso pequeno território, buscando aqui os seus meios de sobrevi­vência e cultura.

Vale a pena destacar a vocação hospitaleira e pacífica da cidade e da sua história, transformando-a num centro cultural e universitário de grande tamanho.

Sendo assim, vale a pena submeter o seu desenvolvimento a um sempre desejável do seu programa de defesa ambiental.

Um dos seus mais relevantes feitos foi a manutenção de parques e jardins tanto particulares como públicos. No passado plantamos árvores de grande porte como as enormes sibipirunas da Avenida Nove de Julho, mantendo a sua majestade em troncos frágeis que atropelaram os fios, abalroaram automóveis, ainda que tenham encantado a nossa alma.

O mesmo problema encontra-se na Avenida Independência, apenas para ter como referência, duas das mais movimentadas vias de acesso. Tendo em conta o ataque que o clima do globo terrestre vem sofrendo, a administração das vias merece deitar atenção sobre a escolha da espécie de árvores para a implementação da beleza e do clima de Ribeirão Preto.

Muitas são as cidades do interior paulista que arborizaram suas ruas e avenidas com árvores de porte médio e que florescem pelo menos uma vez por ano, como, por exemplo, a resedá e até mesmo os ipês, mantidos sempre à altura conveniente.

Outros ângulos merecem exame. Um deles é o da multidão de fios que disputa com as árvores um espaço para viver. É necessário tão ra­pidamente como possível iniciar estudos sobre buscar vias subterrâne­as para remover a fiação, tal como ocorre nas mais avançadas cidades do Brasil e do Mundo. Veja-se, a respeito, o que foi desenvolvido na Avenida Paulista de São Paulo capital.

Rigorosamente, todos nós, os ribeirão-pretanos de nascimento ou os adotivos, que devotamos à tão brava e leal cidade de São Sebastião de Ribeirão Preto um amor filial, devemos a ela o dever de manter a sua especial urbanização não somente em nome de sua extraordinária beleza como também em busca do respeito à fraternidade universal.

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