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A BALEIA
Adaptação de uma peça de Samuel D. Hunter, a história gira em torno de Charlie (Brendan Fraser) um professor que por conta de seus 270 quilos que o impedem de se locomover, dá aulas online. Com a saúde cada vez mais debilitada, ele conta com o apoio de sua amiga Liz (Hong Chau) que se preocupa com sua situação. Sentindo-se muito triste com a perda de seu companheiro, seu maior arrependimento é ter abandona­do sua filha Ellie (Sadie Sink) ainda na infância, deixando-a com a mãe Mary (Samantha Morton), ao se apaixonar por um homem. Querendo recuperar o tempo perdido e pensando no tempo que ainda lhe resta, ele decide tentar uma aproximação com a filha, agora uma adolescente rebelde. Assim, ele pede para que Ellie vá visitá-lo sem que sua mãe fique sabendo. A garota aceita, mas com a condição de que ele a ajude a re­escrever uma redação para a escola. Além disso, ele vai ter que lidar com a mágoa e o rancor da jovem. Em meio a essa situação, entra na trama Thomas (Ty Simpkins), um jovem missionário que acredita num motivo divino para ter entrado na vida de Charlie. Bem, é o tipo de filme bem polêmico por trazer temas como a obesidade e depressão, mesmo com al­guns exageros. Porém, consegue transmitir emoções que le­vam o espectador às lágrimas. A caracterização que transfor­mou Brendan Fraser em um homem obeso é impressionante e sua performance é excelente, o que lhe valeu uma indicação ao Oscar. Brendan foi ovacionado no Festival de Veneza onde recebeu o prêmio Tribute Actor. Outro destaque fica com a atuação de Sadie Sink.

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