O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aprovou as contas da Câmara de Ribeirão Preto relativas ao exercício de 2024, sob a presidência do vereador Isaac Antunes (PL). A decisão foi proferida nesta terça-feira, 21 de outubro, durante sessão da Primeira Câmara, presidida pelo conselheiro-decano Renato Martins Costa.
A sessão contou com a participação dos conselheiros Sidney Estanislau Beraldo e Maxwell Borges de Moura Vieira. “Essa aprovação é o reconhecimento de um trabalho coletivo, técnico e responsável. A Câmara de Ribeirão Preto vive um novo tempo, de gestão eficiente e transparência total.
Cada economia e cada investimento foram pensados para devolver resultados concretos à população”, destaca Isaac Antunes. Entre 2017 e 2024, a Câmara de Ribeirão Preto devolveu mais de R$ 108 milhões aos cofres do município, sendo a R$ 31.798.904,59 apenas no ano passado, o maior valor da história do Legislativo. O custo per capta do Legislativo, em 2024, foi de R$ 70,21, segundo levantamento divulgado pelo próprio Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP).
O valor é 0,62% superior aos R$ 69,78 de 2023, acréscimo de R$ 0,43. O Legislativo de Ribeirão Preto utilizou neste período R$ 51.140.973,79 para os gastos de custeio, sem as despesas de capital. No ano anterior, foi de R$ 48.752.067,24. São R$ 2.388.906,55 a mais em 2024, alta de 4,90%.
O valor per capita foi dividido pela população de 728.400 moradores, segundo o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, foram considerados 698.642 habitantes.
No levantamento intermediário feito pelo TCE, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o custo per capta era de R$ 73,34. Naquele período, foram gastos R$ 51.236.339,37, dividido pela população de 698.642 habitantes, segundo o Mapa das Câmaras, levantamento produzido pelo TCE.
Municípios com população equivalente à de Ribeirão Preto – entre 700 mil e 750 mil habitantes – têm custo per capita maior, como São José dos Campos R$ 92,45) e Santo André (R$ 109,87). “Esse resultado do TCESP comprova que temos uma das gestões mais econômicas entre os municípios do nosso porte”, diz o presidente da Câmara.

