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Audiência pública vai discutir cursos do Instituto Federal em RP 

Encontro será realizado na próxima sexta-feira, 6 de junho, na Câmara de Ribeirão Preto (Alfredo Risk)

A Câmara de Ribeirão Preto agendou para 6 de junho, sexta-feira, às 19h30, primeira audiência pública para escolha dos eixos tecnológicos e cursos que farão parte do futuro campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) no município. 
 
O encontro tem como objetivo ouvir a comunidade para definir, de forma democrática e participativa, quais áreas do conhecimento e cursos técnicos e superiores deverão ser oferecidos na nova unidade. A iniciativa atende à portaria nº 92/2023 do IFSP e reforça o compromisso da instituição com a escuta pública na implantação de seus novos campos.  
 
Segundo o Instituto Federal, a presença de estudantes, educadores, representantes de instituições, entidades da sociedade civil e da população será essencial para garantir que a oferta de cursos esteja alinhada às reais necessidades da região. 
 
No dia 8 de abril, o Instituto Federal de São Paulo afirmou ao Tribuna que as atividades em Ribeirão Preto deverão ter início no segundo semestre deste ano com cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) no imóvel cedido pela prefeitura ao Instituto, localizado no Parque Ribeirão Preto, Zona Oeste da cidade. 
 
Segundo o reitor Silmário dos Santos, num primeiro momento serão oferecidos somente cursos FIC organizados para promover a inserção e reinserção de jovens e trabalhadores no mundo do trabalho. Já num segundo momento serão disponibilizados cursos técnicos e de graduação. 
 
Ele afirmou ainda que o atraso no início das atividades foi provocado pela demora na votação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orçamentaria Anual (LOA). Ou seja, o orçamento do governo federal, aprovado somente no dia 20 de março. 
 
Com o atraso na liberação de recursos, não houve tempo hábil para definir as atividades dos Institutos e nem o cronograma da unidade de Ribeirão Preto. Segundo Silmário, na próxima semana, será realizada uma reunião com os futuros gestores dos institutos, na cidade de Serra Negra, para definição de vários assuntos, como por exemplo cronograma de atividades de cada unidade. 
 
A instalação do Instituto em Ribeirão Preto foi oficializada em outubro de 2023, com a sanção pelo então prefeito Duarte Nogueira (PSDB) da lei complementar 3.202, que oficializou doação de um imóvel na Zona Oeste. O projeto de lei do Executivo foi aprovado pelos vereadores no dia 17 de outubro daquele ano. 
 
O imóvel fica localizado na rua Wladimir Pinto Ferraz nº 250 No local funcionou uma escola na área de saúde do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Ribeirão Preto (Sinsaúde). Ele foi retomado judicialmente pela prefeitura por descumprimento de cláusulas no contrato de cessão por comodato por parte da entidade.  
 
A doação em comodato foi feita por um período de dez anos e exige que o Instituto Federal terá que começar a funcionar no local em no máximo dois anos. Devem estudar até 600 alunos no prédio. Num segundo momento, o Instituto Federal irá funcionar em um campus em construção no terreno onde funcionou a antiga Companhia Nacional de Estamparia (Cianê). 
 
Fica na avenida Marechal Costa e Silva nº 1.111, nos Campos Elíseos, Zona Norte da cidade.  Com o processo em ritmo acelerado, a expectativa é que as atividades tenham início no primeiro semestre de 2026, atendendo a cerca de 1.400 estudantes com cursos técnicos integrados ao ensino médio, voltados a jovens de 14 a 17 anos.  
 
No futuro, a unidade deverá oferecer também ensino superior e pós-graduação, dentro do modelo de verticalização do ensino adotado pelo IFSP. A obra custará R$ 29.226.976,24 e é realizada pela construtora Carvalho Costa & Silva Ltda. de Barretos.  
 
O contrato foi assinado em 27 de janeiro. No mesmo dia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP), a prefeitura e o Instituto Federal celebraram termo de ajustamento de conduta (TAC) para a preservação do imóvel onde será implantada a unidade do IFSP na cidade.  
 
A área da antiga Cianê tem 39 mil metros quadrados. Pertencia às Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo (IRFM), que funcionou de 1945 a 1981 nos Campos Elíseos. Fica em região estratégica para atender a população que será beneficiada pela iniciativa, estimada em 1.400 alunos por ano.  
 
O projeto, desenvolvido em consenso com o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac), visa conservar as fachadas históricas do imóvel, incluindo os símbolos nos pilares dos galpões principais, o reservatório de água e a rua de paralelepípedos que liga os galpões. 
 
 

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