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Bosque mantém Bambi e Maison

A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Meio Ambien­te (Sima) emitiu parecer favo­rável para a permanência das elefantas Bambi e Maison no Bosque e Zoológico Municipal Doutor Fábio de Sá Barreto, em Ribeirão Preto. De acordo com o documento, foram con­siderados a idade avançada dos animais, a condição de saúde e o estresse do transporte de lon­ga distância para uma eventual transferência ao Santuário dos Elefantes, na Chapada do Gui­marães, em Mato Grosso.

No parecer enviado para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a Sima ressalta que “não há garantias de que tal santuário conte efetivamente com equipe técnica semelhan­te a existente no zoológico, tampouco que os animais lá destinados teriam desfecho feliz, considerando que, de quatro elefantes recebidos no local, dois morreram”.

A possibilidade de remo­ção das aliás de Ribeirão Preto para o santuário foi levantada por ativistas nas redes sociais. Porém, para emitir o pare­cer, um especialista ambiental do Departamento de Fauna (Defau) da Secretaria de In­fraestrutura e Meio Ambiente visitou o local, examinou os animais citados e concluiu que, para a proteção deles, devem continuar onde estão.

No Bosque Fábio Barreto, as elefantas Bambi e Mayson recebem todos os cuidados específicos para que vivam da melhor forma possível diante da saúde debilitada em que se encontram, com alimentação balanceada, hidratação, enri­quecimento ambiental e acom­panhamento veterinário.

“A Mayson chegou em 2011 doada pelo Circo Kronner e hoje tem idade aproximada de 48 anos. Ela é muito acos­tumada ao convívio humano e necessita da companhia constante de toda a equipe do zoológico. Já Bambi tem aproximadamente 58 anos e chegou em Ribeirão Preto em 2014, transferida do zoológi­co de Leme e tem problemas de saúde”, informa o zootec­nista e chefe do zoo, Alexan­dre Gouvêa.

Para melhorar as condi­ções das elefantas e promover um convívio mais saudável entre elas, os profissionais do bosque seguem recomenda­ções da Associação de Aquá­rios e Zoológicos do Brasil e da Wild Welfare (associação internacional de proteção aos animais). Entre as orien­tações está a adaptação das duas elefantas para convi­verem no mesmo recinto. O local onde Mayson e Bambi convivem tem área total de 1.500 metros quadrados e tanque de 200 m² com pro­fundidade de dois metros.

“O primeiro passo foi a co­locação de barreira em vigas de aço perfil H, unidos por cabos de aço na fachada do recin­to para evitar acidentes com o fosso seco. Depois, foi feito o aterramento do fosso seco para profundidade segura e, por fim, a instalação de uma cerca divisória, em mourões de eucalipto com arame e ex­tremidades móveis, no centro do recinto, para permitir que os animais fiquem o dia todo fora dos cambiamentos e pos­sam ter acesso ao piso de terra, ao sol, exercício e às atividades de enriquecimento ambiental sem necessidade de reveza­mento” informa Gouvêa.

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