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Casos de dengue chegam a 10.692 em RP

Já são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, uma em fevereiro e uma em março; cidade soma mais de dez mil casos (Reprodução)

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.635 vítimas (dados revisados) do mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika , maior volume da história da cidade. 
 
Supera em 27,37% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.592 a mais, além de 65.489 ainda sob investigação. Também já soma 32.333 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,83%. A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti 
 
Em 2025, até esta quarta-feira, 7 de abril, já são 10.692 casos confirmados além de 22.047 sob investigação , contra 20.803 do mesmo período do ano passado. Em uma semana, mais 655 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 1.637, 1.668, 1.452, 940 e 978 dos intervalos anteriores, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde.  
 
Duas pessoas morreram em março do ano passado, quando a cidade registrou 9.091 ocorrências sem vítimas fatais, contra 2.135 do terceiro mês de 2025 e um óbito. São 6.956 a menos, queda de 76,52%. Também caiu 57,52% em relação aos 5.026 casos de fevereiro, 2.891 a menos. Há 34 casos em abril. Em janeiro, 3.497 pessoas pegaram dengue e duas morreram em Ribeirão Preto.  
 
são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, outra em fevereiro e uma em março, a mais recente de um menino de seis anos. As demais vítimas são três idosos acima de 60 anos duas senhoras e um senhor e duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos 
 
Segundo o Painel de Arboviroses, ainda há três óbitos em investigação, de uma mulher adulta de 40 a 59 anos e dois idosos acima de 60, todos de março. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. 
 
Não há mais nenhum óbito em investigação referente a 2024. Em 2024, a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior. São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 75 óbitos por dengue no município. 
 
São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade. Em 2022, a cidade teve um óbito. A alta no em 2023 chegou a 800%, oito a mais. Em 2021, não houve casos fatais. Em 2020, ocorreram onze mortes, mas um caso era importado de São Simão, na região metropolitana. No total oficial, Ribeirão Preto fechou 2020 com dez ocorrências fatais, sete a mais do que os três falecimentos de 2019, alta de 233,3%.  
 
O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus. 
 
Regiões – No ano passado, 16.393 tinham entre 20 e 39, outras 11.023 estavam na faixa dos 40 a 59 anos, 7.032 são do grupo entre 10 e 19 anos, 5.523 eram idosos acima de 60 anos, 3.0478 crianças de 5 a 9 anos, 1.337 entre 1 e 4 anos e 280 eram bebês com menos de 1 ano de idade.  
 
Em 2025, dos 10.692 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 3.990 têm entre 20 e 39 aos, 2.910 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 1.504 têm mais de 60 anos, 1.361 são do grupo de 10 a 19 anos, 558 são crianças de 5 a 9 anos, 301 têm entre 1 e 4 anos e 68 vítimas tem menos de 1 anos. 
 
Em 2024, a cidade registrou 13.278 casos na Zona Leste, além de 10.724 na Oeste, 8.677 na Norte, 6.612 na Sul e 5.344 na Central. Neste ano, são 3.292 na Zona Leste, 2.383 na Oeste, 2.291 na Sul, 1.449 na Central e 1.245 na Norte, além de 32 sem identificação.  
 
Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 215.536 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 95 em 2025, três importados.  
 
As três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade – Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste), Nelson Mandela (UPA Norte) e Doutor João José Carneiro (UPA Oeste) – e a Unidade Básica Distrital de Saúde Doutor Marco Antônio Sahão (UBDS Sul) registraram aumento de 24% nos atendimentos por suspeita da doença no primeiro trimestre de 2025 
 
A comparação tem por base o mesmo período do ano passado. Saltou de 6.949 atendimentos em 2024 para 8.622. São 1.673 a mais e crescimento de 24,08%. O sorotipo 3 da dengue (DENV-3) já foi constatado em Ribeirão Preto este ano, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). 
 
O Ministério da Saúde divulgou, na terça-feira (8), uma lista de 80 municípios classificados como prioritários para ações de controle da dengue. Desses, 16 ainda não haviam sido incluídos na estratégia de vacinação contra a doença e devem passar a receber as doses.  
 
Ribeirão Preto é a segunda do ranking em casos por 100 mil habitantes e já enfrenta nova epidemia. São 1.705,83 casos de pacientes picados pelo mosquito Aedes aegypti a cada 100 mil ribeirão-pretanos acima de 300 já é considerado cenário de epidemia. A líder é São José do Rio Preto, com 3.048 por 100 mil habitantes. 

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