Tribuna Ribeirão
Polícia

Crime contra a vida tem a menor taxa

Segundo o levantamento “Estatísticas da Criminalidade”, divulgado nesta semana pela da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o número de vítimas de assas­sinatos registrados em Ribeirão Preto caiu 26,2% no ano passado em comparação com 2016. Fo­ram 45 mortes por homicídios e latrocínios (média mensal in­ferior a quatro, uma a cada oito dias) contra 61 do período ante­rior (cinco por mês, uma a cada seis dias), 16 a menos. O balanço só contabiliza os óbitos no local do crime, não entram aí os que ocorreram durante atendimento em hospitais e postos de saúde, por exemplo.

A taxa de homicídio dolo­so por 100 mil habitantes, que em 2016 foi de 7,79, caiu 24,4%, para 5,89 – a menor da série histórica do levantamento, que começou em 1999, com taxa de 39,94. Desde então, a queda foi de 85,2%. Em comparação ao mais alto índice registrado em 19 anos, de 43,23 em 2000, o recuo ficou em 86,3%. Em 2015 ficou em 7,10 e em 2014 foi de 7,20. Ribeirão Preto fechou 2013 com taxa de 10,32 por 100 mil habi­tantes, mais alta dos últimos cin­co anos. Até então, o índice mais baixo da série havia sido consta­tado em 2008 (de 6,17).

O cálculo é obtido através do total de ocorrências pelo número de pessoas multiplicado por 100 mil e que visa neutralizar o cres­cimento populacional na com­paração entre os municípios. O número de vítimas de homicídio doloso caiu 23%, de 52 em 2016 (mais de quatro por mês, quase um a cada sete dias) para 40 no ano passado (mais de três por mês, um a cada nove dias), 12 a menos. Em 2017, cinco pessoas foram a óbito em ocorrências de latrocínio (roubo seguido de morte), quatro a menos que as nove do período anterior, queda de 44,4%.

Em 2015 a Secretaria de Se­gurança Pública contabilizou 52 assassinatos na cidade ( 47 homi­cídios dolosos e cinco latrocínios), mesma quantidade de 2014 (48 e quatro, respectivamente. Em 2013, quando Ribeirão Preto registrou a maior taxa por 100 mil habitantes, foram 74 mortes violentas – 66 ho­micídios e oito latrocínios.

Entre meados de década de 1990 e o início deste século, quan­do o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou a existência de um grupo de extermínio em Ri­beirão Preto, o número de homi­cídios passava dos dois dígitos. Fo­ram 94 mortes em 1994 – depois, de 1995 a 2002, o balanço sempre esteve na casa dos três dígitos – 119 (1995), 221 (1996), 209 (1997), 222 (1998), 251 (1999), 263 (2000), 202 (2001) e 190 (2002).

As regiões da cidade com mais ocorrências de assassinatos em 2017 são a Norte e a Oeste. Na área do 5º Distrito de Polícia, no Ipiranga, foram dez mortes (nove homicídios e um latrocínio). Na do 2º DP, com base nos Campos Elíseos, a SSP-SP registrou nove óbitos (só homicídios). Na re­gião do 3º DP, na Vila Tibério, também foram nove casos (oito e um, respectivamente). A área atendida pelo 6º DP, na Vila Vir­gínia, fechou o ano com sete (só homicídios). O Centro da cida­de, atendido pelo 1º DP, passou 2017 inteiro sem assassinatos.

Postagens relacionadas

Poste danificado causa congestionamento na região central

Luque

Caminhoneiro fica preso nas ferragens em colisão no Anel Viário Norte

Redação

Dois são presos em operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas

William Teodoro

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com