Após rondar a estabilidade ao longo da tarde, o dólar à vista se firmou em leve baixa na reta final dos negócios e encerrou a sessão desta quarta-feira, 8 de outubro, em queda de 0,11%, a R$ 5,3442.
Operadores afirmam que o real enfrentou alguma dificuldade para acompanhar o movimento de apreciação de divisas emergentes pares, como os pesos mexicano e chileno, em razão de cautela com o quadro político e fiscal doméstico. No exterior, o índice DXY – que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – avançou pelo terceiro dia seguido, tocando pontualmente o nível dos 99,000 pontos na máxima da sessão.
O Dollar Index já acumula ganhos de mais de 1,10% nesta semana. A divisa avança 0,41% em seis pregões de outubro. Sobe 0,15% na semana, após alta de 0,03% na passada e de terminar a anterior com ganho de 0,32%.
Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Fechou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 13,52% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – teve uma sessão de variação estreita, de cerca de mil pontos entre a mínima (141.356,43) e a máxima (142.385,02), tendo encerrado o dia anterior no menor nível desde 4 de setembro. Ao fim, mostrava recuperação de 0,56%, aos 142.145,38 pontos, com giro financeiro a R$ 19,9 bilhões Recua 2,80% no mês e 1,43% na semana, após baixa de 0,86% na passada e perda de 0,29% na anterior. A referência encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Avançou 6,28% em agosto. Registra alta de 18,18% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

