O real perdeu fôlego ao longo da tarde desta quinta-feira, 16 de outubro, em meio ao aumento da aversão ao risco no exterior e à virada do petróleo para o campo negativo, mas conseguiu emendar o segundo pregão seguido de ganhos frente ao dólar.
Após tocar a mínima de R$ 5,4218 pela manhã, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,4431, com queda de 0,35%. Na máxima, atingiu R$ 5,4588. Termômetro do comportamento do dólar diante de uma cesta de seis moedas fortes, o Dollar Index (DXY) operou em queda firme e recuava mais de 0,45% no fim da tarde, na casa dos 98,430 pontos, após mínima de 98,298 pontos.
A divisa avança 2,26% em outubro. Recua 1,10% na semana, após encerrar a passada em elevação de 3,13% e depois de altas de 0,03% e 0,32% nas anteriores.
Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Fechou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cai 11,93% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – tem alternado perdas e ganhos sem conseguir ir além dos 142 mil – à exceção desta quinta-feira, quando chegou aos 143.190,59 pontos. Saiu de abertura aos 142.603,50 e fechou em leve baixa de 0,28%, aos 142.200,02 pontos, com giro financeiro a R$ 20,9 bilhões na sessão, em que tocou mínima do dia a 141.445,76. Recua 2,76% no mês e sobe 1,08% na semana, após queda de 2,44% na passada, a terceira consecutiva de desempenho negativo. Esse cenário não era visto desde a virada de maio para junho.
Encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Avançou 6,28% em agosto. Registra alta de 18,22% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

