Após quatro pregões consecutivos de queda, em que acumulou desvalorização de 1,81%, o dólar subiu nesta terça-feira, 21 de outubro, alinhado ao comportamento da moeda americana no exterior.
Investidores adotaram postura mais cautelosa diante das incertezas em torno das negociações comerciais entre China e Estados Unidos e da continuidade do shutdown do governo norte-americano. Com mínima de R$ 5,3706 e máxima de R$ 5,4050, o dólar à vista fechou cotado a R$ 5,3906, avanço de 0,37%.
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o índice DXY subia cerca de 0,40% no fim do dia, aos 98,960 mil pontos, com máxima aos 98,979 pontos.
A divisa avança 1,27% em outubro. Recua 0,28% na semana, após terminar a passada com perdas de 1,78%, depois de ter avançado 3,13% na anterior, quando tocou o nível de R$ 5,50, nos maiores níveis desde o início de agosto. Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Cai 12,78% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – oscilou dos 143 829,26 aos 144.795,18 pontos, saindo de abertura aos 144.509,27 pontos. Ao fim, marcava 144.085,15 pontos, em leve baixa de 0,29%, com giro financeiro enfraquecido a R$ 15,7 bilhões. Na semana, ainda sobe 0,48%, após recuperação de 1,93% na passada em relação ao nível de encerramento do dia 10 (queda de 2,44%). Recua 1,47% em outubro. Encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Registra alta de 20% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

