O dólar acelerou o ritmo de alta ao longo da tarde desta terça-feira, 7, no mercado local e atingiu os R$ 5,35, em meio ao fortalecimento da moeda americana no exterior e a temores crescentes de menor potencial de arrecadação com as mudanças na Medida Provisória (MP) alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com máxima de R$ 5,3532, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,74%, a R$ 5,3501 – maior valor de fechamento em mais de dez dias.
O real apresentou o pior desempenho entre as divisas latino-americanas e a segunda maior perda no universo das moedas emergentes mais relevantes, com recuo inferior apenas ao do florim húngaro. Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o Índice DXY (Dollar Index) operava ao redor dos 98,630 pontos no fim da tarde, em alta de mais de 0,50%, após máxima aos 98,660 pontos.
A divisa avança 0,51% em cinco pregões de outubro. Sobe 0,28% na semana, após alta de 0,03% na passada e de terminar a anterior com ganho de 0,32%. Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Fechou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%.
Recuou 3,19% em agosto. Cai 13,43% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. O Ibovespa – índice de referência da B3 – oscilou entre mínima de 141.035,06 e 143.606,01 pontos na máxima do dia, correspondente ao nível de abertura. Ao fim, no menor nível de encerramento desde 4 de setembro, mostrava recuo de 1,57%, aos 141.356,43 pontos, com giro financeiro em recuperação, a R$ 24,4 bilhões.
Recua 3,34% no mês e 1,97% na semana, após baixa de 0,86% na passada e perda de 0,29% na anterior. A referência encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Avançou 6,28% em agosto. Registra alta de 17,52% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

