Nesta quarta-feira, 26 de maio, a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com a pasta, a economia de Ribeirão Preto fechou abril com saldo de 675 novas vagas de emprego com carteira assinada, o 10º superávit seguido desde julho do ano passado.
O resultado de abril, fruto de 7.619 admissões e 6.944 demissões, é mais de oito vezes superior ao déficit de 5.515 do mesmo mês do ano passado, o primeiro da pandemia de coronavírus, quando a economia ribeirão-pretana contratou 3.856 pessoas e dispensou 9.371. São 6.190 postos de trabalho a mais em 2021, alta de 112,2%.
Na comparação com o saldo de 394 novos empregos com carteira assinada de março deste ano (fruto de 8.738 contratações e 8.344 rescisões), a alta chega a 71,3% em abril, com a abertura de 281 novas vagas. O resultado mais significativo em dez anos é o de abril de 2012, com superávit de 1.438 postos de trabalho (10.545 admissões e 9.107 demissões).
Em 2010, o superávit chegou a 2.249 novas vagas (9.373 contratações e 7.124 rescisões), o melhor resultado da série histórica. O pior dos últimos dez anos ocorreu em abril de 2015, quando a economia ribeirão-pretana registrou déficit de 395 postos de trabalho com carteira assinada, com 8.672 contratações e 9.067 rescisões.
No primeiro quadrimestre deste ano, a cidade contabiliza superávit de 3.935 empregos formais (35.104 contratações e 31.169 demissões), contra déficit de 5.486 dos quatro primeiros meses de 2020 (31.297 admissões e 36.783 demissões). O aumento em 2021 passa de 171%, com a abertura de 9.421 vagas a mais.
Nos últimos dez anos, o melhor resultado para o período dos três primeiros meses ocorreu em 2012, com superávit de 5.848 empregos formais (43.320 admissões e 37.47 demissões). O pior desempenho é de 2016, com déficit de 638 postos de trabalho (31.107 contratações e 31.745 rescisões).
Ribeirão Preto também conseguiu reverter o saldo negativo da pandemia. Nos últimos 13 meses, entre abril de 2020 e o mês passado, período das restrições impostas pela quarentena, a cidade contratou 97.374 pessoas e demitiu 93.827, superávit de 3.547 vagas. Em doze meses, o superávit do emprego formal em Ribeirão Preto é de 9.062 novas carteiras assinadas (93.518 admissões e 84.456 demissões).
O melhor resultado para o período ocorreu em 2012, com saldo de 12.962 empregos (122.113 contratações e 109.151 rescisões). O pior déficit é de 2016, de 7.167 carteiras assinadas a menos (90.463 novos contratos e 97.630 dispensas). O maior superávit da série pertence a 2011, de 13.534 vagas (110.872 novos empregados e 97.338 demitidos)
Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente. O Ministério da Economia alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Os números mudam todo mês.
No ano passado, Ribeirão Preto registrou superávit em janeiro (465), fevereiro (1.287), julho (391), agosto (864), setembro (1.525), outubro (2.130), novembro (2.926, o melhor resultado de 2020) e dezembro (405). Os déficits ocorreram em março (-1.723 vagas), abril (-5.515, o maior rombo da história para o mês), maio (-2.731) e junho (-383).
Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 359 vagas de emprego formal, resultado de 89.711 admissões e 90.070 demissões. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 1.008% e menos 3.619 postos. O superávit de 2019 foi o quarto resultado mais expressivo do estado. Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917).