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Força-tarefa da Polícia cumpre mandados contra envolvidos em jogos de azar

Os policiais civis saíram para cumprir os nove mandados antes do dia clarear (Foto: Divulgação)

Operação reuniu dezenas de policiais civis para cumprir mandados de busca em Ribeirão Preto e São Paulo contra integrantes de três grupos acusados de explorar jogos de azar e promover lavagem de dinheiro

Por: Adalberto Luque

A Delegacia Seccional de Ribeirão Preto realizou, na manhã desta quarta-feira (27), uma operação contra integrantes de três organizações criminosas que atuavam nos jogos de azar e lavagem de dinheiro em Ribeirão Preto. A Operação Game Over II é resultado do trabalho investigativo desenvolvido pelo Centro de Inteligência Policial (CIP) da Seccional.

Durante as investigações, foram identificadas onze pessoas e oito empresas participantes do esquema criminoso. A pedido do CIP, a Justiça já havia determinado o bloqueio de bens no valor de R$ 97.264.762,87. Essa quantia equivale a valores lavados pelo grupo.

Os investigados agiram em Ribeirão Preto entre 2016 e 2019 e, ao longo das investigações, foram fechadas 25 casas de jogos ilegais pela Polícia. Durante o período de restrição por conta da pandemia da Covid-19, o grupo manteve uma das casas de jogos para promover supostamente bingos beneficentes e se valerem do apoio de Organizações Não Governamentais (ONGs) para obter autorização judicial dos eventos.

Durante a investigação, a Polícia fechou 25 bingos ligados aos três grupos (Foto: Divulgação)

O dinheiro arrecadado com os jogos de azar era lavado através das empresas identificadas pelo CIP – algumas das quais, de fachada. Diante das informações obtidas nas investigações – além do bloqueio de bens -, uma força-tarefa foi organizada.

Operação Game Over II

Antes mesmo do dia clarear, nesta quarta-feira (27), os policiais civis já estavam nas ruas para cumprir nove mandados de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos, simultaneamente, em Ribeirão Preto e São Paulo, em imóveis de alto padrão. Na Operação Game Over II não foram efetuadas prisões. Mas os policiais civis coletaram provas para incriminar ainda mais os integrantes da quadrilha.

Cerca de 50 policiais civis participaram da operação. A Seccional de Ribeirão Preto contou com o apoio de integrantes da Central de Polícia Judiciária (CPJ) Integrada e da Delegacia de Jardinópolis. Em São Paulo, participaram equipes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE) e Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

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