A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 7 de dezembro, a operação “Sertãozinho” que teve como objetivo cumprir quatro mandados de prisão preventiva nas cidades de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Alfenas (MG). A ação foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo.
De acordo com informações da Polícia Federal, a investigação apurou a existência de uma associação criminosa voltada para o tráfico de drogas. Além dos mandados de prisão preventiva, ao longo da investigação também foram cumpridos outros dois mandados de prisões temporárias e três mandados de busca e apreensão.
Na ocasião, dois destes mandados de busca foram realizados na residência dos envolvidos e um em uma empresa de transporte, onde foram localizados 300 kg de maconha e haxixe, assim como documentos e demais provas dos crimes praticados.
Provas estas que, após analisadas, permitiram novo pedido de suas prisões, que foram cumpridos nesta terça-feira, haja vista terem sido identificados mais dois integrantes do grupo e indicativos da continuidade da prática criminosa.
O crime
O grupo agia por meio de empresas de transporte de fachada para o recebimento, depósito e distribuição do entorpecente. As próprias características da empresa permitia, facilitava e ajudava a encobrir e manter na clandestinidade as ações criminosas do grupo. As empresas estavam localizadas em cidades próximas a Ribeirão Preto, assim como no interior de São Paulo e de Minas Gerais.
Ainda segundo a Polícia Federal, as ações do grupo consistiam em organizar a aquisição do entorpecente, seu transporte até as empresas ou de empresas para outras de fachada do grupo, a depender da logística necessária, sua guarda e depósito enquanto o líder do grupo decidia as ações a serem realizadas. Este também negociava a venda da droga e seu pagamento com os interessados.