Tribuna Ribeirão
Geral

Larga Brasa

Invasões de áreas
As invasões de terra se multiplicam em Ribeirão Preto. Áreas verdes, institucionais e particulares são invadidas por grupos bem orientados quanto as brechas legais ocupam espaços e até os comercializam antes de se instalarem. A Fiscalização Geral tem sido vagarosa na ação, agindo somente depois de muito tempo de os grupos assumirem os terrenos que eles conside­ram não ocupados.

Medida certa na hora errada
Há de se agir, é claro. Na hora certa, momento certo e dentro da lei. Existem invasões como nas proximidades do antigo Clube José do Patrocínio, uma área de preservação. As acusações são de que proprietários de casas, caminhões e caminhone­tas ocuparam os locais em que também havia fauna e flora. Até hoje não se tomou providência para legitimá-los ou para desocupar os terrenos invadidos ilegalmente. São inúmeras propriedades ocupadas. Já a demolição de construções em áreas da antiga “Favela das Mangueiras” ocorreu na hora erra­da. Momento da pandemia, em que as famílias humildes ficam ilhadas e confinadas em cubículos. Faltou ação do setor de assistência social e sensibilidade para analisar a questão.

Sem habitação
Existem grupos que fazem da invasão meio de angariar votos dos incautos na política. A Cohab-RP não constrói mais casas e somente vende seu arquivo para a Caixa Econômica Federal ou para empreiteiras que escolhem os melhores clientes, com renda compatível com empreendimentos que não privilegiam quem ganha um salário mínimo, como faziam a própria Cohab e a CDHU, que está a caminho da extinção .Os financiamentos da Caixa para o Minha Casa Minha Vida tem como objetivo construir para quem ganha mais de três salários e as do tipo 1 há muito tempo não são erguidas.

Na época do BNH…
A Caixa não é o Banco Nacional de Habitação de outrora, com finalidade social. Se o mutuário deixa de pagar três presta­ções, o caso vai para a Justiça, com julgamento “online” em que ele é surpreendido por um oficial de Justiça e tem de fa­zer o depósito judicial de uma hora para outra. O BNH tinha assistentes sociais para analisar o problema das famílias. Se houvesse inadimplência por doença ou por desemprego, o FIEL, Fundo de Liquidez, cobria as prestações, passando para o saldo devedor. Eram mutuários que tinham um numero de prestações fixo. Hoje os cálculos são complexos. Dizem que são “mortuários”, pois só quitam os débitos depois de mortos.

Postagens relacionadas

Morre Cid Antônio Velludo Salvador, ex-presidente da OAB Ribeirão

Redação 10

NOVE DE JULHO – Avenida pode ter Área Azul

Redação 1

PUBLICIDADE – NET. Uma solução Completa

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com