Tribuna Ribeirão
Saúde

Morre 5ª vítima de 
metanol no estado

Pablo Jacob/Governo de São Paulo
 IC analisou amostras de bebidas alcoólicas aprendidas recentemente e constatou que não houve contaminação involuntária por metanol

O governo de São Paulo confirmou, no final da tarde desta quarta-feira, 8 de outubro, a quinta morte causada por intoxicação por metanol no estado. As vítimas são três homens de 54, 46 e 45 anos, residentes da cidade de São Paulo, uma mulher de 30 anos, de São Bernardo do Campo, e um homem de Osasco de 23 anos.

O governo confirmou ainda outros 20 casos de intoxicação pela substância e 181 em investigação – 11 foram descartados. Há também seis mortes em apuração. A capital paulista é a cidade com mais casos confirmados: 16, seguida de Osasco (um), São Bernardo do Campo (um), Itapecerica da Serra (um), e Guarulhos (um).

Ribeirão Preto – Em Ribeirão Preto, a Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto descartou intoxicação por etanol em dois casos suspeitos. Os dois homens seguem internados. Das duas mortes em cajuru, uma não foi conqeuência de consumo de metanol. O outro caso está sob análise.

O Instituto de Criminalística (IC) analisou amostras de bebidas alcoólicas aprendidas recentemente e constatou que não houve contaminação involuntária por metanol, e o produto foi usado de propósito. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, praticam ente não havia etanol nos produtos analisados.

O Ministério de Justiça e Segurança Pública recomendou às plataformas dihgitais que suspendam a venda dd bebidas destiladas enquanto a crise do setor continuar. Segundo o governo do estado, ao todo, doze estabelecimentos já foram interditados.

Já 23 locais foram fiscalizados pelas equipes da Vigilância Sanitária Estadual, em parceria com as vigilâncias municipais, o Procon e a Polícia Civil.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento suspendeu preventivamente a inscrição estadual de seis distribuidoras e dois bares, totalizando oito estabelecimentos.

A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar à morte.

Os principais sintomas da intoxicação são: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).

Em caso de identificação dos sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:

Disque-Intoxicação da Anvisa: 0800 722 6001;
CIATox da sua cidade para orientação especializada (veja lista aqui); 
Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI): (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733 – de qualquer lugar do país.

É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e na identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.

Na sexta-feira (3), a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo disponibilizou 2.000 novas ampolas de álcool etílico absoluto para o tratamento de pacientes com intoxicação por metanol. Além desse reforço, já havia 500 unidades em estoque nos serviços de referência do Estado, assegurando a manutenção de uma reserva adequada para atender necessidades assistenciais. São 2.500 no total

A aquisição foi realizada pela Secretaria de Estado e destinada aos centros de referência estaduais: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), HC de Campinas e de São Paulo.

O novo protocolo do Estado prevê que as amostras de sangue ou urina coletadas em casos suspeitos sejam analisadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (Latof) do Departamento de Química da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, por meio de cromatografia gasosa, método considerado padrão ouro para detecção de metanol. A coleta é feita nas unidades de saúde e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras até o laboratório.

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