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Os desafios da mobilidade urbana

Um dos principais gargalos das cidades brasileiras, principal­mente das médias e grandes, é a mobilidade urbana. Há desafios constantes a serem enfrentados com soluções que muitas vezes custam muito além das possibilidades dos combalidos cofres públicos. É preciso encontrar alternativas que beneficiem cada vez mais o maior número de pessoas, desenvolver os projetos corretamente, para que os recursos sejam bem aproveitados.

É exatamente isso que temos buscado desde o início de nossa gestão na prefeitura de Ribeirão Preto. Com o planejamento de olho nos resultados e na boa aplicação dos recursos públicos em todos os setores. Notadamente na mobilidade urbana consegui­mos resgatar recursos de outras instâncias de governo e iniciar ou reiniciar obras de mobilidade urbana que farão (algumas já fazem) grande diferença na vida das pessoas que se locomovem com veí­culos próprios ou no transporte público, de forma coletiva.

Obras de recapeamento têm recuperado o pavimento de vias da cidade e melhorado a mobilidade em vários bairros. Obras viárias como a duplicação da avenida Antonia Mugnatto Ma­rincek e as pontes da avenida Francisco Junqueira vão conduzir melhor o trânsito tanto na zona Leste quanto na região central da cidade. Todas elas estão já em sua fase final. A duplicação da Antonia Mugnatto Marincek, ainda em obras, já beneficia a vida da população de vários bairros daquela região.

Na avenida Francisco Junqueira, as três pontes que vão ligar o Centro ao bairro Campos Elíseos também já estão em fase de conclusão e representarão uma grande melhoria para o trânsito. A rua José Bonifácio terá ligação direta com a rua Paraíba, assim como a Visconde de Inhaúma com a Tamandaré e a Barão do Amazonas com a Benjamin Constant. Isso vai possibilitar acesso mais rápido às várias vias das duas regiões, com segurança e me­lhor distribuição do tráfego.

São muitas as demais obras de mobilidade urbana já com pro­jetos e recursos aprovados. As próximas a serem licitadas são os corredores expressos do transporte coletivo na avenida Saudade e rua São Paulo, avenida Dom Pedro I, a ponte da rua Pompeu de Camargo e o viaduto no cruzamento das avenidas Brasil e Thomaz Alberto Whately. Depois virão outros corredores, pontes e viadutos que vão transformar a mobilidade da cidade.

Mas é certo que o desenvolvimento da cidade, com cresci­mento populacional, vai exigir novas soluções de tráfego, novas formas para as pessoas se deslocarem com segurança, rapidez e conforto. Por isso, aliado às necessárias obras viárias, melhoria das vias, modernização da sinalização e fiscalização eficiente do trânsito, é preciso investir no transporte coletivo de passageiros, que produz efeitos rápidos e menos onerosos. Além de represen­tar alternativa para um maior número de pessoas.

Assim temos trabalhado para que a concessionária do trans­porte coletivo urbano da cidade, o Consórcio PróUrbano, melho­re o atendimento aos usuários, principalmente com a renovação da forta. Neste ano o consórcio já colocou em circulação, em três etapas, 90 novos veículos – entre ônibus e micro-ônibus. Antes da virada do ano, mais 22 serão entregues, com uma renovação de 112 veículos em um ano, a maior já ocorrida na cidade.

São veículos modernos, já equipados com 11 pontos USB para carregar baterias de celular, câmeras de segurança e GPS, para o monitoramento de rotas. A utilização de veículos mais novos e modernos vão assegurar maior conforto e segurança aos usuários. Mas não é só. O objetivo é também ampliar a utilização do transporte coletivo como forma de melhorar a mobilidade de todos, quaisquer que sejam as formas escolhidas.

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