Larissa Rodrigues, professora de pilates de 37 anos, relatou sintomas como diarreia, vômito e tontura cerca de uma semana antes de ser encontrada morta em seu apartamento, na zona sul de Ribeirão Preto (SP), em março. As mensagens foram enviadas a uma amiga e indicam que ela estava sendo medicada com o apoio do marido, o médico Luiz Antonio Garnica, e da sogra, Elizabete Arrabaça Garnica.
Ambos estão presos preventivamente e são investigados por homicídio qualificado. Exames toxicológicos confirmaram a presença de aldicarbe, substância popularmente conhecida como “chumbinho”, no organismo da vítima.
Em uma das mensagens, Larissa escreveu: “Minha sogra veio aqui à tarde. Depois voltou para trazer remédio que o Luiz pediu. Eles cuidaram de mim.” A amiga, Caroline Marques de Oliveira, afirmou que acreditava que Larissa estivesse apenas com um mal-estar passageiro e disse desconhecer que a sogra visitava a vítima diariamente.
De acordo com a defesa da família de Larissa, ela teria solicitado atendimento hospitalar, mas o marido teria se recusado a levá-la, alegando que poderia cuidar da esposa por ser médico.
A Polícia Civil apura a hipótese de envenenamento gradual, com a sogra como principal suspeita da administração da substância tóxica. Há indícios de que Elizabete teria procurado informações sobre o chumbinho antes da morte da nora. Segundo especialistas, o produto, de venda controlada, pode causar falência de órgãos e morte.
Larissa foi encontrada sem vida no dia 22 de março. Luiz Garnica declarou à polícia que encontrou a esposa inconsciente no banheiro e tentou reanimá-la antes da chegada do Samu, que constatou o óbito. O laudo inicial apontou falência cardíaca e pulmonar, mas o exame toxicológico posterior confirmou a presença do veneno.
O Ministério Público trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por um pedido de divórcio feito por Larissa, após descobrir uma possível traição do marido.
O caso segue sob investigação.
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