Nesta terça-feira, 16 de março, a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia divulgou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com a pasta, a economia de Ribeirão Preto fechou janeiro com saldo de 1.138 novas vagas de emprego com carteira assinada, o sétimo superávit seguido desde julho.
O resultado de janeiro, fruto de 8.673 admissões e 7.535 demissões, é 144,7% superior aos 465 do mesmo mês do ano passado, quando a economia ribeirão-pretana contratou 9.269 pessoas e dispensou 8.804. São 673 postos de trabalho a mais em 2021.
Na comparação com o saldo de 418 novos empregos com carteira assinada de dezembro (fruto de 7.846 contratações e 7.428 rescisões) – o primeiro superávit para o mês em no mínimo dez anos –, a alta em janeiro chega a 177,2%, com a criação de mais 720 novas vagas.
O resultado dos primeiros 31 dias de 2021 também é o melhor desde 2018, quando o saldo foi de 1.299 vagas (8.692 admissões e 7.393 demissões). O pior ocorreu em janeiro de 2017, quando a economia ribeirão-pretana abriu apenas 32 postos de trabalho com carteira assinada, com 7.269 contratações e 7.237 rescisões.
O melhor é de 2013, de 1.584 empregos (10.060 admissões e 8.476 demissões). Nos últimos doze meses, entre fevereiro de 2020 e janeiro deste ano, Ribeirão Preto contratou 97.701 pessoas e demitiu 96.772, superávit de 929 vagas. O melhor resultado para o período ocorreu em janeiro de 2011, com saldo de 14.899 empregos (109.822 contratações e 94.923 rescisões)
O pior déficit é de 2016, de 6.136 (96.334 admissões e 102.470 demissões). No período da pandemia, entre março do ano passado e janeiro deste ano, a cidade eliminou 824 empregos formais, com 79.177 admissões e 80.001 demissões.
Os dados do Caged são atualizados todo mês, por isso há divergências em relação às informações mensais divulgadas anteriormente. O Ministério da Economia alterou o sistema de divulgação de dados e faz ajustes mensais. Os números mudam todo mês.
No ano passado, Ribeirão Preto também registrou superávit em janeiro (465), fevereiro (1.288), julho (410), agosto (860), setembro (1.529), outubro (2.111) e novembro (2.965, o melhor resultado de 2020). Os déficits ocorreram em março (-1.719 vagas), abril (-5.471, o maior rombo da história para o mês), maio (-2.711) e junho (-354).
Ribeirão Preto fechou o ano de 2020 com déficit de 209 vagas de emprego formal, resultado de 89.028 admissões e 89.237 demissões. Em comparação com 2019, quando a economia local registrou superávit de 3.260 carteiras assinadas (99.483 contratações e 96.223 rescisões), a queda chega a 106,4% e 3.469 postos a menos
O superávit de 3.260 vagas de 2019 ficou 53,1% abaixo do saldo de 2018, de 6.958 novos empregos formais (96.236 contratações e 89.278 rescisões), com 3.698 carteiras assinadas a menos. Mesmo assim, a cidade obteve o quarto superávit mais expressivo do estado.
Ficou atrás da capital (80.831), Barueri (7.546) e Suzano (4.917). O resultado mais expressivo da última década na cidade foi registrado em 2010, quando fechou o período com saldo de 14.352 empregos formais, fruto de 109.136 admissões e 94.784 demissões. Já o pior desempenho foi constatado em 2015, no auge da crise econômica, com déficit de 6.323 postos de trabalho – 98.572 contratações e 104.895 rescisões.
Salário
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em janeiro deste ano foi de R$ 1.760,14. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 20,06.