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Coautor de Girassol, Da Ghama critica mudança que Toni Garrido fez na letra da música

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Redação E+

O compositor Da Ghama, coautor da música Girassol, sucesso do grupo Cidade Negra, manifestou-se publicamente após a recente alteração da letra feita por Toni Garrido durante apresentação no programa Altas Horas. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Da Ghama afirmou ter se sentido “altamente desrespeitado como compositor” e negou que a canção tenha qualquer conotação “machista” ou “hétero-normativa”.

A polêmica começou após Garrido substituir o verso original “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de um menino, de um menino” por “Já que pra ser homem tem que ter a grandeza de uma menina, de uma mulher”. Segundo o vocalista, a mudança teve o propósito de homenagear as mulheres e foi feita de forma espontânea.

Da Ghama explicou que Girassol, composta há 25 anos em parceria com Pedro Luis, Lazão, Toni Garrido e Bino Farias, nasceu como uma crítica simbólica aos homens que fazem a guerra, e não como exaltação de qualquer ideal masculino.

“A ideia básica é colocar a grandeza de um homem na pureza de um menino, traduzindo esse sentimento de poder fazer uma crítica em relação aos homens que fazem a guerra”, afirmou o compositor no vídeo.

Ele destacou ainda que a letra foi concebida como uma poesia sobre humildade, pureza e positividade, sem caráter político ou ideológico. “Nada de machismo, hétero, é longe disso”, completou

Toni Garrido defendeu a mudança

Após a repercussão da mudança nas redes sociais, Toni Garrido publicou um vídeo em seu perfil no Instagram explicando o motivo da alteração e pedindo que o público colocasse fim à polêmica.

O cantor afirmou que a mudança foi uma “brincadeira amorosa”, pensada para valorizar o papel das mulheres na formação dos homens e na construção de valores humanos.

“Todo grande homem tem, ao lado ou por trás, uma grande mulher, seja mãe, irmã ou companheira”, disse o vocalista.

Garrido também defendeu a liberdade artística, afirmando que “as pessoas podem cantar como quiserem” e que a arte está aberta a novas interpretações. “Fiquem em paz e com muito amor no coração”, escreveu ao encerrar a discussão.

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