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Ibovespa desaba com Flávio Bolsonaro

Ibovespa: a forte correção ocorreu após o índice renovar recorde mais cedo no dia, quando ultrapassou os 165 mil pontos pela primeira vez | Divulgação

O Ibovespa – índice de referência da B3 – desabou mais de 4% nesta sexta-feira, 5 de dezembro, na maior queda em um dia desde fevereiro de 2021, pressionado por anúncio de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi escolhido pelo pai para ser candidato a presidente da República em 2026.

A forte correção ocorreu após o índice renovar recorde mais cedo no dia, quando ultrapassou os 165 mil pontos pela primeira vez. A queda interrompeu a escalada de recordes iniciada ainda nas sessões finais de outubro, chegando pela 17ª vez nesse intervalo de 28 pregões a uma máxima histórica de fechamento, na linha de 164 mil pontos na quinta-feira (4).

A piora na bolsa paulista teve como gatilho o noticiário sobre decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro de escolher seu filho mais velho para ser o candidato do bolsonarismo à Presidência da República no ano que vem, confirmada pelo próprio senador em publicação no X.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 4,25%, a 157.462,94 pontos, após avançar a 165.035,97 na máxima do dia, renovando topo histórico. No pior momento, recuou a 157.006,61 pontos. O giro financeiro no pregão somava R$ 40,95 bilhões antes dos ajustes finais

Acumulou ganho de 6,37% em novembro. Recua 1,01% em dezembro, ante acréscimo de mais de 3% até a véspera. A taxa de queda é a mesma da semana, após alta de 2,78% na passada. Terminou outubro com avanço de 1,26%. Sobe 30,91% no ano, ainda a caminho de seu melhor desempenho desde 2016, quando escalou 38,94%. Registrou queda de 12,75% em 2024.

O dólar disparou ao longo da tarde desta sexta-feira e fechou nos maiores níveis desde meados de outubro em meio à informação de que Flávio Bolsonaro será o candidato do PL à Presidência da República nas eleições de 2026.

Com máxima de R$ 5,4840, o dólar à vista encerrou a sessão em alta de 2,29%, cotrado a R$ 5,4328, maior valor de fechamento desde 16 de outubro (R$ 5,4431). Lá fora, índice DXY – que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes – operava em ligeira alta no fim da tarde, no limiar dos 99,000 pontos.

A moeda norte-americana subiu 1,08% em outubro e recuou 0,85% em novembro. Avança 1,82% em cinco sessões de dezembro e na semana, após queda de 1,22% na passada e de encerrar a anterior em alta de 1,97%. Fechou setembro em retração de 1,83%. A divisa cai 12,11% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.

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