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Banco de Sangue tem déficit de 50%

O mês de julho é um perí­odo difícil para captação, e no GSH Banco de Sangue de Ri­beirão Preto a situação não é diferente, pois os estoques san­guíneos continuam com um déficit de 50%, com um agra­vamento para os tipos O posi­tivo (O+) e negativo (O-) e A negativo (A-), segundo explica Micheli Caligioni, captadora do hemonúcleo.

“Com as férias, muitas fa­mílias viajam e, entre esse pú­blico, há os doadores já regula­res que acabam se ausentando. Entre os que ficam na cidade, muitos se tornam inaptos a doar, temporariamente, por causa de gripes e resfriados, sem contar aqueles que aca­bam não saindo de casa por causa do frio”.

De acordo com a insti­tuição, em julho, a média de doações por dia tem sido de 30 bolsas, quando o esperado são 60 coletas diárias. Dian­te desse cenário, o GSH de Ribeirão Preto faz um alerta para que as pessoas que estão na cidade, e se encontram ap­tas, doem sangue.

Todos os tipos sanguíne­os são necessários, porém, os tipos O-, O+ e A- são os que estão mais em falta neste mo­mento. O GSH Banco de San­gue de Ribeirão Preto atende a doze hospitais da região, for­necendo bolsas de sangue aos pacientes que estão internados e precisam de transfusão para se recuperarem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o percentual ideal de doadores para um país esteja entre 3,5% e 5% de sua população. No Bra­sil, esse número é preocupante, pois não chega a 2%, segundo o Ministério da Saúde – é de 1,8%. Para muitas pessoas que estão enfermas, os componen­tes sanguíneos são a única es­perança de vida, um em cada dez pacientes internados neces­sitam de transfusões. Uma do­ação pode salvar quatro vidas.

Onde
O GSH Banco de Sangue fica na rua Quintino Bocai­úva nº 975, na Vila Seixas, na região Central – telefone (16) 3977-5900 e WhatsApp (16) 99702-0830. O local dispõe de uma infraestrutura ampla, em um espaço exclusivo, fora de um ambiente hospitalar, para acolher o doador de sangue. Atende de segunda-feira a sá­bado, das sete às 12 horas.

Requisitos
Entre outros, um dos re­quisitos básicos para ser um doador é ter entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação). Também deve estar em boas condições de saúde, pesar no mínimo 50 quilos e não ter fei­to uso de bebida alcoólica nas últimas doze horas.

Documentos
Na hora da doação, deve apresentar um documento ofi­cial com foto – Registro Geral (RG, a cédula de identidade), Carteira Nacional de Habilita­ção (CNH) e etc. – em bom es­tado de conservação. Após o al­moço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar três horas. Não é necessário estar em jejum. Uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. A falta de sangue pode suspender cirurgias nos hospitais da região.

Os potenciais doadores com diagnóstico ou suspeita de covid-19 e que apresenta­ram sintomas da doença, mes­mo nos casos leves ou mode­rados, só poderão doar sangue após um período de dez dias após recuperação da doença. Antes, eram 14 dias. Também serão consideradas inaptas as pessoas que apresentarem teste diagnóstico positivo para Sar­s-CoV-2, mesmo que sejam assintomáticas. O período de proibição é de dez dias após a data da coleta do exame.

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