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Câmera no elevador registra momentos finais de Larissa

Larissa entra viva pela última vez no elevador do prédio onde morava, às 19h27 do dia 21 de março (Foto: MPSP/Divulgação)

Uma imagem de câmera de segurança interna mostra o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, entrando no elevador de um condomínio em Ribeirão Preto (SP) às 9h57 do dia 22 de março. Minutos depois, ele encontrou a esposa, a professora de pilates Larissa Rodrigues, de 37 anos, já sem vida no apartamento onde o casal morava.

De acordo com laudo toxicológico, Larissa morreu por envenenamento. A substância identificada foi o “chumbinho”, um pesticida altamente tóxico. O caso, inicialmente registrado como morte suspeita, passou a ser investigado como homicídio qualificado.

O médico entra no elevador às 09h57 de 22/03 e, momentos depois, encontra a esposa morta (Foto: MPSP/Divulgação)

Imagens do mesmo sistema de segurança mostram que a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local às 10h34, ou seja, 37 minutos após a entrada do médico no edifício. Garnica alegou à polícia que tentou realizar procedimentos de reanimação até a chegada do socorro, que constatou o óbito.

A Polícia Civil apura possíveis motivações para o crime. Entre os elementos investigados estão uma crise no relacionamento de 18 anos do casal, a descoberta de um caso extraconjugal por parte da vítima e movimentações financeiras após sua morte. Segundo testemunhas, Larissa pretendia se separar do marido.

Além de Luiz Garnica, a mãe dele, Elizabete Arrabaça, de 67 anos, foi presa temporariamente. Ela é apontada como a última pessoa a estar com a vítima antes da morte. As prisões de ambos foram mantidas por 30 dias após audiência de custódia.

Os socorristas chegam 37 minutos depois que Garnica entrou no elevador (Foto: MPSP/Divulgação)

Garnica é médico com especializações em ortopedia e traumatologia. Em registros públicos e redes sociais, ele se apresenta como profissional voltado à saúde preventiva. O Conselho Federal de Medicina confirma que o registro do médico está ativo.

A defesa de Garnica afirmou que ainda não teve acesso aos autos e que ele nega envolvimento no crime. Já os advogados de Elizabete solicitaram liberdade provisória, alegando problemas de saúde e ausência de estrutura adequada para atendimento médico na unidade prisional. Ela também nega as acusações.

A investigação continua sob responsabilidade da Polícia Civil de Ribeirão Preto.

 

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