Por: Adalberto Luque
A mulher que tinha relacionamento com o médico Luiz Antônio Garnica, de 38 anos, foi ouvida como testemunha pela segunda vez. O depoimento ocorreu na manhã desta quarta-feira (14) e durou cerca de uma hora.
Além do delegado Fernando Bravo, que apura a morte da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, participou também o representante do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Marcus Túlio Nicolino.
O promotor foi quem pediu um novo depoimento. A mulher esteve acompanhada de seu advogado. Segundo Nicolino, a mulher disse, em depoimento, que Garnica confessou estar preocupado com a partilha de bens, em caso de separação de Larissa.

O representante MP também quis saber se ele teria planejado propositalmente ir ao cinema e dormir no apartamento da mulher, de 26 anos. Ela teria dito que eles costumavam sair juntos quando viajavam para São Paulo.
Para Nicolino, ficou evidenciado que o médico quis aparecer em público. Ele também acrescentou que não houve contradições nos dois depoimentos da mulher, que segue como testemunha.
Entenda o caso
Larissa foi encontrada morta em seu apartamento, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto, na manhã de 22 de março. Seu marido, o médico ortopedista Luiz Garnica, foi quem encontrou o corpo caído no banheiro.

No primeiro boletim de ocorrência do caso, ele disse ter chegado e encontrado a mulher desfalecida. Depois colocou-a na cama, acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas ela já estava morta e não reagiu aos estímulos.
O exame necroscópico foi inconclusivo em relação à causa da morte, mas exame toxicológico apontou que a professora foi envenenada por chumbinho. Depois de ouvir várias testemunhas, o delegado do caso, Fernando Bravo, pediu a prisão preventiva do médico e de sua mãe, Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, por considerar ambos suspeitos de envenenar Larissa.
Os advogados de defesa negam a culpa de seus clientes e ambos teriam ingressado com pedidos de habeas corpus, mas o desembargador Luís Augusto de Sampaio Arruda negou o pedido de mãe e filho. “Não há como saber areal situação processual do Paciente, sendo indispensáveis informações da autoridade judiciária apontada como coatora para o exame da pretensão”, justificou o magistrado na decisão.
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