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Caso Nelson: retomam buscas pelo corpo do empresário

Suspeito preso em Uberlândia foi interrogado e levado para Miguelópolis, para indicar possível local onde corpo foi desovado

Bombeiros retomaram buscas no início da tarde desta segunda-feira (Imagens: Higor Goulart - Miguelópolis)

Por: Adalberto Luque

As buscas pelo corpo do empresário Paulistano Nelson Francisco Carreira Filho, 44 anos, foram retomadas no início da tarde desta sexta-feira (6). Por falta de indicação de um local mais preciso, uma vez que a área a ser percorrida é imensa, as buscas haviam sido interrompidas no sábado (31/05).

Os esforços para localizar o corpo de Nelson foram retomados após a prisão de um quarto suspeito de participação no homicídio. O homem foi preso em Uberlândia e não teve seu nome revelado.

Trazido para a região, passou a noite na Cadeia Pública de Santa Rosa de Viterbo. Na manhã desta sexta-feira foi ouvido pelo delegado de Cravinhos, Heitor Moreira Assis.

Em seguida, o delegado, policiais civis e o homem preso seguiram para Miguelópolis. O grupo chegou no final da manhã ao rancho de propriedade do principal suspeito do homicídio, Marlon Couto Paula Júnior, de 26 anos, que está foragido há 10 dias.

Homem preso em Uberlândia está auxiliando bombeiros a encontrar o local onde o corpo foi jogado no rio (Imagem: Higor Goulart – Miguelópolis)

Logo depois chegaram os bombeiros que iniciaram, no começo da tarde, com a participação do suspeito. O problema verificado na região onde o corpo teria sido jogado é que se trata de uma área repleta de aguapés e piranhas.

Os aguapés podem se enroscar no corpo e mantê-lo submerso, dificultando ser encontrado. Já as piranhas podem se alimentar do corpo, o que também dificulta as buscas. O nome do homem preso em Uberlândia não foi revelado. Também não há informações sobre o teor do depoimento.

Entenda o caso

Nelson Francisco Carreira Filho, de 44 anos, atua na venda online de suplementos alimentares. Segundo sua família, ele vinha semanalmente a Cravinhos para reuniões de negócios com Marlon Couto.

Em 16 de maio, desapareceu depois de ir para Cravinhos. Desde então não foi mais visto. Marlon disse que Nelson foi embora com pressa, após receber um telefonema da esposa lembrando que teriam um compromisso em São Paulo.

Disputa por marca de produto pode ter resultado na morte de Nelson (Foto: Redes Sociais)

Seu carro foi fotografado em praças de pedágio e em um radar que flagrou uma infração de trânsito na avenida Engenheiro Caetano Álvares, no bairro do Limão. O carro veículo foi abandonado em uma rua na zona Norte, com os vidros traseiros abertos, sem sinal de arrombamento ou violência.

Dias depois, Tadeu admitiu, em depoimento, que ele ouviu o tiro e viu Nelson morto. Por ordem de Marlon, enrolou o corpo em uma lona, ajudou a limpar e depois foi com o carro de Nelson para a Capital, onde o abandonou.

Tadeu disse que os dois teriam desavenças em relação à marca de um produto fabricado por Marlon, mas que usava a marca pertencente a Nelson. Em seguida, foi pedida a prisão temporária de Marlon, Tadeu e Marcela, que acompanhou o marido até São Paulo.

Tadeu se apresentou no dia 29 de maio e foi preso. Em carta, Marlon admitiu ter matado Nelson porque seria agredido após discussão entre ambos. Depois teria jogado seu corpo no Rio Grande, em Miguelópolis, onde tem um rancho. Ele também disse que Marcela não sabia de nada quando foi com ele para a Capital.

Marcela se apresentou em 4 de junho. Em depoimento confirmou que não sabia, mas foi presa e levada para a Cadeia Pública de São Joaquim da Barra. As investigações prosseguem.

Marlon está foragido há 10 dias e três pessoas foram presas (Foto: Reprodução YouTube)

No dia 5 de junho um terceiro suspeito foi preso em Uberlândia. Ele teria ajudado Marlon a jogar o corpo de Nelson no Rio Grande. Um vizinho do rancho de Marlon, em Miguelópolis, disse que viu dois homens chegarem na noite de 16 de maio e ficaram lá durante a madrugada. No dia 17, cedo, saíram de jet sky, voltaram, saíram novamente, voltaram e foram embora do local. O vizinho disse que cada um tinha estatura média, pesando cerca de 70 quilos.

A Polícia Civil acredita que Nelson tenha sido atraído para uma emboscada. A participação de outras pessoas no crime e desova do corpo também são consideradas nas investigações. A defesa de Marlon adiantou que é possível que ele se apresente na próxima semana, caso se sinta seguro.

 

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