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INSS alerta: há perfil falso em rede social 

O alerta de perfil falso foi feito pelo próprio INSS, que ressalta que o uso indevido de sua marca e identidade visual é crime, passível de punição (  Rafa Neddermeyer/Ag.Br. )

O perfil falso com o nome assistencia_inss, na rede social Instagram, está usando de forma indevida o nome do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a identidade visual (marca) e informações do órgão, o que pode induzir o internauta a entender por engano que aquela conta na rede social seria verdadeira. Não é! 
 
O alerta de perfil falso foi feito pelo próprio INSS, que ressalta que o uso indevido de sua marca e identidade visual é crime, passível de punição. A conta falsa foi denunciada pela autarquia do governo federal à rede social Instagram, por ser um perfil que finge ser de outra instituição.  
 
Em nota pública, o INSS pediu a colaboração da sociedade para denunciar páginas como essas na internet. Até o fechamento desta reportagem, o perfil fictício ainda estava ativo. As nove postagens do perfil falso tratam, em sua maioria, das notificações sobre os descontos associativos em benefícios de aposentados e pensionistas da previdência social.  
 
Algumas imagens da conta falsa são cópias espelhadas de postagens do perfil  oficial do INSS. O órgão acrescenta que, no perfil falso mencionado, as postagens espelhadas dos canais oficiais “sugerem facilidades para resolver pendências ou acelerar a liberação de valores referentes aos descontos associativos, para a aplicação de golpes. 
 
“O INSS tem alertado que não realiza atendimento por meio de redes sociais como Instagram, Facebook ou WhatsApp, e tampouco solicita o envio de documentos pessoais, fotos, senhas ou dados bancários por estes canais de comunicação”, disse em nota o INSS. 
 
O INSS orienta a população que desconfie de promessas fáceis relacionadas, por exemplo, à liberação de reembolso de descontos não autorizados de mensalidades associativas feitos diretamente em aposentadoria ou pensão. A instituição enfatiza que apenas os canais oficiais devem ser usados para se informar sobre essa situação e para qualquer outra solicitação.  
 
São eles: o aplicativo e o site Meu INSS, o telefone 135 ou sites oficiais do governo, disponíveis no site Gov.br. Os internautas também devem conferir se a conta do Instagram é um perfil verificado, que possui um selo de verificação azul ao lado do nome de usuário. Este selo redondo indica que o Instagram confirmou que a conta pertence autenticamente à entidade, figura pública, celebridade ou marca global.  
 
Segundo o presidente do INSS, Gilberto Waller, até a tarde de quarta-feira (14), 473.940 dos beneficiários informaram não reconhecem os descontos realizados por associações em seus benefícios. O número corresponde a 98,6% dos pedidos feitos no sistema. 
 
Diz que 41 associações não foram reconhecidas e estão sendo formalmente notificadas. Caso a entidade responsável não devolva os valores no prazo de 15 dias úteis, o governo avaliará o prejuízo causado, os recursos apreendidos e decidirá se será necessário recorrer ao Tesouro Nacional para garantir o ressarcimento aos beneficiários. 
 
Segundo Waller, 480.660 beneficiários responderam ao questionamento sobre os descontos associativos. Desses, 473.940 (98,6%) afirmaram não reconhecer o vínculo com a associação responsável, enquanto 6.720 (1,4%) reconheceram o desconto e não solicitaram ressarcimento. 
 
No total, 9,4 milhões de pessoas foram notificadas pelo INSS sobre a ocorrência de descontos associativos em seus benefícios. O órgão disponibilizou dois canais de atendimento o aplicativo e site Meu INSS, além da central telefônica 135 para que os beneficiários pudessem consultar qual associação realizou o desconto e o valor correspondente. 
 
Waller assegurou que não há prazo para finalizar a notificação de aposentados e garantiu que todos serão ressarcidos no menor tempo possível, ressaltando que não é preciso uma “corrida”. Repetiu que, até o momento, mais de R$ 1 bilhão de recursos das associações foram paralisados na operação da Polícia Federal, enquanto a Advocacia Geral da União (AGU) já pediu que R$ 2,56 bilhões sejam bloqueados dessas entidades. 
 
Se ao final, a gente levantar que é R$ 1 bilhão (a ser ressarcido), não preciso usar nada de recurso federal”, exemplificou, ao reforçar a necessidade de apurar o valor antes de cravar que será usado dinheiro do Tesouro. Ele acrescentou que não serão divulgados cálculos diários dos valores de descontos reconhecidos, uma vez que o processo de reclamação ainda não foi consolidado. 
 

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