Algumas práticas na transmissão esportiva, antes pouco utilizadas, mas que foram acentuadas na pandemia, vieram para ficar, com chances quase nenhuma de observar qualquer reviravolta nos próximos tempos.
O home office e o off-tube, até então só usados como último recurso, são técnicas agora consideradas definitivas, por todas as facilidades que oferecem e a despesa que é nenhuma.
Outra: narrador e comentarista viajando, para cobrir competições ou jogos em outros países, já virou coisa do passado. Está aí o exemplo da Globo na Olimpíada do Japão. Todo esse trabalho será realizado aqui mesmo no Brasil, só os repórteres lá.
Acabou aquela festa que sempre existiu.
Os tempos atuais impõem procedimentos diferentes, muito mais calculados e que colocam ponto final nas disputas que existiam pelas viagens internacionais, as diárias em dólares, brigas por escalas, mas que também era um dos principais atrativos da profissão.
Tudo o que acontecer diferente disso, daqui em diante, será exceção. Já existe a certeza que a mesma coisa pode ser feita dos estúdios ou em casa, a custos muitos mais enxutos.