Tribuna Ribeirão
Cultura

Sessão pipoca – Anna Maria Chiavenato

COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE
Ainda sem a abertura dos cinemas, continuamos dependentes das Tvs em busca de filmes para nossa distração. E o melhor dessa situação é que conseguimos encontrar ótimos filmes que valem a pena ver ou rever. Este é o caso desta produção mexicana dirigida por Alfonso Arau, baseado no romance da escritora mexicana Laura Esquivel. Como Água Para Choco­late é uma história de amor impossível, temperada por pai­xão, sofrimento e renúncia. Enfim, um clássico no gênero. Tita (Lumi Cavazos) nasceu quando sua mãe Elena (Regina Torné) cortava cebolas no rancho da família. Em seguida, ao ter sua paternidade questionada, seu pai sofre um ataque cardíaco e morre. Já adulta, Tita, que se torna a cozinheira da família, fica apaixonada por Pedro Muzquiz (Marco Leonardi) que também a ama e deseja se casar com ela. Tudo seria perfeito se Tita não fosse vítima do costume local que estabelece que a fi­lha mais nova não pode se casar, pois sua missão é cuidar da mãe até sua morte. Assim, sua mãe que esconde seu passado nada impecável, faz valer a tradição proibindo o casamento e ainda sugere que Pedro se case com Rosaura (Yareli Ariz­mendi), irmã dois anos mais velha de Tita. Desesperado com a situação, ele aceita, pois este será o único modo de ficar per­to de sua amada. Tita transfere todo seu amor para a arte de cozinhar e suas receitas vão apresentando seus sentimentos. Ainda na história, aparece um médico que também se apaixo­na por ela. Um filme extremamente sensível e que consegue tocar o espectador com todas as emoções que vão surgindo dentro da trama, desde o apego a família, as tradições, hi­pocrisia e a submissão. Com belíssima fotografia e com um elenco muito bem entrosado, ainda de quebra apresenta al­guns pratos da culinária mexicana. Esta produção de 1999, na época foi indicado como Melhor Filme de Língua Estrangeira no Globo de Ouro. Resumindo, um filme delicioso.

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