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Armadilhas para mosquito da dengue passam a ser instaladas em RP 

Tecnologia da Fiocruz Amazônia utiliza o próprio mosquito como agente disseminador do larvicida (Alfredo Risk)

A prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, iniciou a instalação das Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs), armadilhas contra o mosquito Aedes aegypti desenvolvidas pela Fiocruz Amazônia e distribuídas pelo Ministério da Saúde. 
 
Nesta primeira fase, serão instaladas 800 armadilhas em residências e comércios localizados na Zona Oeste, entre eles Vila Virgínia, Parque Ribeirão Preto, Vila Guiomar e Jardim Piratininga. Estes bairros contabilizam alto índice de infestação do vetor da dengue.  
 
A Zona Oeste é segunda a região com o maior número de casos confirmados da dengue, com 3.853, atrás apenas da região Leste (4.731). O trabalho começou na terça (6) e continuou nesta quarta-feira, 7 de maio, na avenida Luzitana, no Parque Ribeirão Preto. Com base em cadastro previamente elaborado, agentes da Secretaria da Saúde instalaram as armadilhas em lojas comerciais e residências.  
 
A diretora da Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto, Luzia Márcia Romanholi Passos, acompanhou os agentes. A pasta voltará dentro de 30 dias para trocar as telas. A segunda etapa da implantação está prevista para o mês de julho, com armadilhas sendo distribuídas em pontos estratégicos definidos a partir de análise de dados epidemiológicos. 
 
“Essa é mais uma frente de combate à dengue em Ribeirão. Estamos aliando tecnologia e ciência para proteger a população e reduzir os casos da doença, com uma estratégia reconhecida nacionalmente por sua eficácia”, afirma o secretário municipal da saúde, Mauricio Godinho. 
 
A nova tecnologia é mais uma arma no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Com o apoio técnico da Fiocruz Amazônia, agentes de endemias da Secretaria da Saúde foram capacitados para a instalação de três mil armadilhas. 
 
 
A escolha dos bairros foi feita com base em critérios técnicos, como o histórico de alta infestação do mosquito, recorrência de novos casos e elevada densidade populacional. As EDLs consistem em armadilhas compostas por um pote com água, uma tela e larvicida em pó.  
 
Ao pousar, o mosquito entra em contato com o produto químico e, ao sair da armadilha, transporta o larvicida para outros criadouros. A tecnologia permite reduzir a presença de larvas. Periodicamente, os agentes de endemias visitarão as casas onde as armadilhas serão instaladas para o controle do equipamento.  
 
De acordo com Sérgio Luz, pesquisador da Fiocruz Amazônia, a armadilha não oferece riscos para pessoas e animais, e se trata de uma ação complementar.  “A maior parte dos criadouros está dentro das casas. É importante que a população contribua e faça a sua parte”, afirma.  
 
Casos e mortes – No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.634 vítimas, volume mais alto da história da cidade, 27,37% acima dos 35.043 de 2016. São 9.591 a mais. Também soma 32.332 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,82%. 
 
Em 2025, até esta quarta-feira, já são 15.872 casos confirmados além de 27.876 sob investigação , contra 30.260 do mesmo período do ano passado, 14.388 a menos e queda de 47,55%. Em uma semana, mais 1.008 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 1.050  e 1.384 das duas anteriores. 
 
Já são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, outra em fevereiro e uma em março, a mais recente de um menino de seis anos. As demais vítimas são três idosos acima de 60 anos duas senhoras e um senhor e duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos 
 
Segundo o Painel de Arboviroses, ainda há cinco óbitos em investigação. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. Desde 2013 já são 75 óbitos por dengue no município. São seis de 2013 e cinco de 2015.  
 
Regiões – Em 2025, dos 15.872 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 6.054 têm entre 20 e 39 aos, 4.285 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.185 têm mais de 60 anos, 2.011 são do grupo de 10 a 19 anos, 819 são crianças de 5 a 9 anos, 419 têm entre 1 e 4 anos e 99 vítimas tem menos de 1 anos. São 4.731  na Zona Leste, 3.853 na Oeste, 3.203 na Sul, 2.129 na Central e 1.895 na Norte, além de 61 sem identificação.  
 
Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 221.371 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 146 em 2025, cinco importados.  
 
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